Ao responder a uma pergunta de um jornalista da Xinhua, ele afirmou que este ano é assinalado o 50o aniversário do estabelecimento de rela??es diplomáticas entre o Brasil e a China. O Brasil deseja promover o fortalecimento da coopera??o bilateral em áreas como intercambio tecnológico, produ??o de chips e desenvolvimento de software, criando mais empregos para os dois países.
Lula destacou que, nos últimos 40 anos, a China alcan?ou conquistas notáveis, e que o Brasil deseja aprender com a experiência de desenvolvimento da China.
“O crescimento da China é inegável. Ninguém pode reconhecer, pode n?o concordar, mas ninguém pode deixar de reconhecer o que a China fez nesses últimos 30 anos e 40 anos no mundo. Ent?o a China é um parceiro que nós vamos ter sempre em conta, sempre ter uma rela??o privilegiada porque interessa estrategicamente para a China e interessa estrategicamente para o Brasil”.
Lula revelou que, pela primeira vez, ele participará como convidado da Reuni?o de Líderes Econ?micos da Coopera??o Econ?mica ásia-Pacífico (APEC) em Lima, Peru, em novembro deste ano, e está disponível para discutir com a China a constru??o conjunta da Iniciativa Cintur?o e Rota. “E eu quero discutir com a China a Rota da Seda. Eu quero saber aonde é que a gente entra, que posi??o nós vamos jogar, porque nós n?o queremos ser reserva, nós queremos ser titular”.
O Brasil é o presidente rotativo do G20 este ano e deverá propor a cria??o de uma alian?a global contra a fome e a pobreza. Lula apontou que, atualmente, muitas pessoas em todo o mundo ainda vivem em situa??o de pobreza extrema. "A fome n?o é um fen?meno da natureza. A pobreza é um fen?meno do comportamento humano". Ele afirmou que as experiências de redu??o da pobreza do Brasil e da China demonstram que a fome n?o é insuperável, e que os dois países trabalhar?o juntos para promover a participa??o da comunidade internacional na luta contra a fome e a pobreza.